Obrigado pela oportunidade de esclarecer:

Obrigado pela oportunidade de esclarecer:

 NOTA DE ESCLARECIMENTO

adalbertoTendo em vista a propagação pela internet de notícia ou documento de que o vereador Adalberto Araújo (PSB) foi funcionário da Cagepar e que participou da Comissão de Licitação, cuja concorrência foi vencida pelo então “Consorcio Águas de Paranaguá“, em 1996, tentando de alguma forma macular sua imagem, o mesmo vem a público esclarecer o seguinte:

Essa informação nunca foi segredo para ninguém, inclusive porque divulgada desde a campanha eleitoral (conferir no site www.adalbertoaraujo.com.br).

Fui funcionário de carreira da Cagepar, concursado, de 1989 a 1998. Em 1996 foi feita uma concorrência para escolha de empresa para gerir o saneamento da cidade. Após o término da licitação, a melhor proposta foi a apresentada pelo consórcio Águas de Paranaguá. Os procedimentos licitatórios foram devidamente aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado e três comissões parlamentares de inquérito realizadas pela Câmara Municipal também nada encontraram de irregular tanto na licitação, como no contrato original.

Se o contrato original da Águas de Paranaguá e as propostas apresentadas pela empresa, naquela época, fossem respeitadas nós TERÍAMOS CONSTRUÍDAS NOVAS CAPTAÇÕES, REDE COLETORA E ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA, TARIFAS MAIS BARATAS, ÁGUA EM QUANTIDADE E QUALIDADE PARA A POPULAÇÃO. Isso tudo está disponível na Câmara Municipal de Paranaguá, basta requerer uma cópia de todos os documentos das comissões de inquérito já realizadas.

Então, se o contrato e as propostas originais fossem obedecidos, hoje, estaríamos satisfeitos e não haveria reclamação. MAS O PROBLEMA NAO ESTÁ NA LICITAÇÃO E NO CONTRATO ORIGINAL. O problema está na execução, ou melhor, no descumprimento de obrigações contratuais, que além de não realizarem as obras e melhorias, ainda cobram preços absurdos da população. Contra isso que me posicionei desde o início, denunciando as fraudes e sugerindo às autoridades responsáveis não apenas medidas para enquadrar a empresa, mas também para punir civil e criminalmente suspeitos de prevaricação, improbidade administrativa, falso testemunho, desvios de recursos.

Se não trouxesse à tona essa podridão, certamente a circunstância de eu ter sido funcionário da Cagepar ou de ter participado da licitação, “passaria batido”. Mas eu denunciei o “relatório abonador” da CAB, e tenho chamado a atenção da população para o assunto. Vamos raciocinar: houve alguma irregularidade na licitação? Há algum órgão ou mesmo alguma recomendação nesse sentido pelo Tribunal de Contas ou nos relatórios das comissões de inquérito que já investigaram a empresa? Não! Os problemas surgiram na sua execução e nos sucessivos termos aditivos que “passaram a mão na cabeça” da empresa.

Para finalizar, apenas quero registrar que sou filho de pai ensacador e mãe costureira, e tudo o que conquistei foi com a benção do meu Deus, apoio da família e suor do meu trabalho. Saí da Cagepar porque estava com três meses de salários atrasados. Não recebi minhas verbas rescisórias, o que só ocorreu muitos anos mais tarde. Foi um período de muita dificuldade: desempregado, esposa, três filhos para sustentar, e ainda fazia faculdade particular de direito (o que veio a ser meu “prato de comida” no futuro). Para saldar parte das dívidas que se acumulavam, vendi o pouco patrimônio que tinha. No período em que ainda podia ir de carro para Curitiba, pegava gasolina fiado e subia pela Estrada da Graciosa, porque não tinha dinheiro do pedágio. Muitas vezes, não tinha dinheiro pra comprar um sanduíche na faculdade. Cheguei a emprestar dinheiro para pagar conta de água. Por isso, e por ter a consciência tranquila, posso me expressar na Câmara ou em qualquer outro lugar sobre esses e outros assuntos polêmicos. Se eu devesse algo, ou se houvesse algo de irregular, você acha que as pessoas as quais estou denunciando não trariam a público?

Note que em nenhum momento justificam a desaprovação das 11 emendas que apresentamos em favor do povo, preferem tentar – inutilmente – me desacreditar. Eu comprovei que o contrato não foi cumprido (sendo coerente com o que a própria justiça decretou), e denunciei.

Tive e continuarei tendo essa coragem, pois foi para isso que as pessoas votaram em mim. E vou cada vez mais agir com transparência, prestando contas a população.

Outra coisa: eu desafio a qualquer pessoa, principalmente essas que tentam me denegrir, a debater publicamente minha atuação na Cagepar ou nessa comissão de licitação. Eu duvido que alguém aceite, pois iria passar vergonha. Disseminar leviandades pela internet é fácil, sustentar as insinuações em um debate democrático, olho no olho, com contraditório, é só para quem confia nos seus argumentos.

Suponho que pessoas e “fakes” patrocinados por políticos desesperados apareçam daqui para frente com outras falácias (é ano eleitoral, estão “com medo”). Peço que avaliem pelo que tenho demonstrado ao longo da vida e principalmente pela forma transparente como defendo a população e as suas causas na Câmara Municipal. Se tenho sido coerente, ou se falo uma coisa e voto outra. Se defendo poderosos. Se blindo corruptos.

Outro dia, no “Fantástico” da Rede Globo, vimos como age parte da classe política, contratando gente para ir nos bares, nos ônibus, nas filas de banco, para plantar mentiras contra os adversários (já fizeram “ameaças” nesse sentido contra mim e contra o vereador Adriano Ramos). Se isso acontecer, peça o nome, RG e o endereço dessa pessoa: se ela acreditar mesmo no que está falando, se for bem intencionada, de bem, não terá dificuldade nenhuma em fornecer os dados. Pergunte se essa pessoa me conhece, ou sabe de onde vim, se investigou a minha história. E convide-a para ir junto com você ao meu gabinete. Por aí, já se terá ideia se a pessoa sabe o que está falando e tem coragem de assumir o que fala.

Tudo que tenho falado e denunciado, eu sustento, eu mantenho aqui, na Câmara, nos tribunais. Esta é a segurança de quem fala e pratica a verdade.

Para finalizar, quero compartilhar uma frase repetida por um professor de Direito do meu amigo Thauy Cabral, que eu penso que ilustra bem essa situação:

Quer saber quem é o culpado? Ache o pote de dinheiro. E depois, veja quem está com a mão dentro dele.

As pessoas não são mais ingênuas.

Adalberto Araújo Vereador em Paranaguá

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